terça-feira, 13 de abril de 2010

Divagando



Estou grata pela minha consciência, em franca expansão!

Sinto-muito feliz!

Agradeço ao universo por esta felicidade e espero compartilhá-la com o mundo.


Só agora começo a perceber numa dimensão mais profunda a lei da atracção... a co-criação, a verbalização... somos deuses encarnados que vamos subindo a escada sem nos lembrarmos que fomos nós que a construímos.


O céu é o limite.


Sinto que posso fazer qualquer coisa... posso ser tudo... original, criativa, única como cada um o é... quero ter o mundo como palco, abraçar a Terra e com os cabelos tocar as nuvens, sentir os raios de sol nos meus olhos e enfrentá-lo olhando-o de igual para igual...

Já não sou um bicho carpinteiro... não tenho corpo... e como tal não tenho limites... vou a todo lado, tenho tudo o que desejo, posso criar o que quiser.


Infiltro-me nos troncos e nas raízes das árvores, pouso nas pétalas das flores, bóio nos oceanos e rebolo com os grãos de areia quando o vento me convida a passear.


A grandiosidade está na mais ínfima partícula... a mais pequena de todas, pois é ela que consegue chegar onde as maiores não vão... a sítios inacessíveis.


É verdade que por vezes parece que a perdemos, que o subsolo a levou,... mas logo ela regressa, primeiro hesitante, como se aquele segundo longe de todo fosse uma eternidade e ela viesse a medo juntar-se a nós...

Mas quando volta, brilha como uma estrela no negrume da noite. E por vezes traz mais uma amiga ou outra para conhecerem a ternura que paira sobre a areia morna da Terra.


E de onde elas vêm, deixam um caminho aberto para que lá cheguemos com mais força e coragem.


E a pouco e pouco vamos conquistando mais um cantinho. Vamos brilhando mais um pouco.


E assim não perdemos a esperança, não perdemos a fé de fazer a noite brilhar tanto como o dia...



1 comentário:

  1. "Divagando" mostra uma força, um entusiasmo, um optimismo medonho.Os primeiros parágrafos são alucinantes e se realmente sentes essa energia,estás a "olhar" a fonte. Obrigado por partilhares essas certezas, porque permitem que a nossa esperança permaneça.

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