sábado, 27 de fevereiro de 2010

Para pensar...


Na vida, tudo começa pequeno e vai crescendo até se tornar grande.

Só o desespero começa grande e vai diminuindo até se torna pequeno.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ser pacífico

O que gera a violência?

Será a violência uma característica inata ao ser humano?

Nasceremos com ela? Como podemos libertar-nos e tornarmo-nos pacíficos?

Sempre que somos violentos com alguém transportamos essa violência dentro de nós.

Nessa medida, o acto violento é somente um reflexo do nosso interior.

Podemos rever-nos nas nossas acções. Como cultivar a paz e a harmonia dentro de nós?

O perdão por tudo quanto tenhamos feito de menos bom é o primeiro passo.

O perdão está intimamente ligado ao amor incondicional que devemos sentir em primeiro lugar por nós próprios.

Só conseguimos perdoar a quem amamos. Mas por vezes esquecemo-nos que socialmente tem sido cultivada a ideia de que os outros estão sempre em primeiro lugar.

E como tal, desligamo-nos da responsabilidade de cuidarmos de nós, como cuidamos de um filho.

Tentamos perdoar todos que passaram pela nossa vida e nos magoaram, mas não dedicamos tempo suficiente a perdoarmo-nos a nós mesmos por tantas escolhas de que nos arrependemos.

Nós somos seres eternos, imortais.

Tal conhecimento, acarreta a responsabilidade da dedicação a nós próprios, à nossa aprendizagem e desenvolvimento.

Estamos aqui para aprender e para superar etapas, metas, objectivos, um a um.

Estamos aqui para escolhermos reagir a diferentes situações de diferentes formas. Sendo que, o que nos é pedido é que a nossa reacção seja cada vez mais positiva perante a negatividade.

O que está intimamente relacionado com o desprendimento da vida material.

Não significa uma vida de clausura ou abstinência.

Antes pelo contrário, pode viver-se em abundância e ser desligado das pessoas ou bens que nos rodeiam.

Ter uma atitude ou crença de que temos o direito divino de ser felizes, desfrutar das pessoas que amamos e dos bens que nos foram dados para tornar a nossa vida confortável, sem que tudo isso nos pertença.

Precisamos usar o que nos é dado para vivermos em abundância, mas com a consciência de que não somos donos de nada, não possuímos... da mesma forma que usufruímos do ar mas não os possuímos...

Precisamos usar a sabedoria que vamos adquirindo, para sermos cada vez mais seres em paz e sempre, pela paz.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Pitágoras

Pitágoras ficou conhecido como o pai da matemática. E o seu nome é até hoje associado ao conhecido Teorema de Pitágoras.

Pitágoras nasceu por volta do ano 580 a.c. na ilha de Samos no mar Egeu e terá viajado longos anos para a Ásia Menor, Índia, Judeia e Pérsia. Mas de todas as viagens que fez, sempre regressou à sua segunda terra de eleição, o Egipto que na época era a capital da cultura e do conhecimento onde muitos sábios do mundo inteiro vinham estudar. Pitágoras terá igualmente estado na Babilónia onde lhe foi permitido estudar com os eruditos sumos sacerdotes, matérias como astronomia, matemática e música.

Dedicou a sua vida ao estudo e à pesquisa e foi na cidade-estado de Crotona na Península Itálica que veio a fundar a Escola Pitagórica, onde estudavam homens e mulheres.

Numa época em que não havia distinção entre ciência, religião, filosofia ou misticismo, Pitágoras fez jus à origem da palavra matemática «Mathema» que significa Ensinamento e iniciou os seus discíplulos no estudo de muitas disciplinas tanto de uma perspectiva científica como simbólica ou mesmo mística.

Acreditava que os números eram a base de todo o conhecimento, e assim, em paralelo às suas descobertas aritméticas surgiu a Numerologia, o estudo sagrado dos números.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sabias que...

Sabias que no Tibete, aquando da morte de uma pessoa, é chamado um monge ou lama que durante 3 dias acompanha e conduz a alma da pessoa até que ela deixe completamente este corpo e tudo o que diz respeito a este plano e a conduz até planos mais subtis da existência cósmica?
Tudo isto para que a alma não fique perdida e ligada a pessoas, bens ou emoções desta vida e siga o seu caminho, ou seja um novo nascimento para outra vida numa outra realidade.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O universo é ilimitado.



Até há poucos anos, era quase inconcebível para a maioria das pessoas imaginar o mundo para além do seu país ou quando muito planeta. A ideia de infinito era uma simples palavra que poucos tentavam compreender.
Mas desde sempre o homem se sentiu atraído pelo desconhecido... e com imensa coragem superou-se a sim mesmo, e assim foi descobrindo o mundo, vezes sem conta, ao longo da história da humanidade.
Desde a pré-história que o homem atravessa continentes, até mares e oceanos pelos mais diversos motivos: alimento, poder, aventura, conhecimento, riqueza.
E ao longo de eras esta história tem vindo a repetir-se... desde as primeiras civilizações como a Suméria ou a Babilónia há mais de 4000 anos a.c. que os homens enfrentam os seus medos para alcançar o desconhecido, até aos nossos descobridores que se aventuraram mar afora em busca de novas terras e de prosperidade.

Com os avanços feitos no último século, ganhamos consciência dos limites físicos do nosso planeta. Muito embora ainda tenhamos muito que descobrir e aprender com a nossa querida terra, a verdade é k hoje a maioria da população mundial conhece o limite do seu continente, assim como do continente ao seu lado... tal como os nossos antepassados conheciam o limite do seu quintal e do do seu vizinho.

Inclusive, hoje pode dar-se o caso, de pelo mundo fora existirem imensas conversas sobre a localização exacta de determinado país, cidade ou rio onde nenhuma dessas pessoas esteve, mas sabe que existe. Poder-se-ia dizer que a existência desses locais é uma verdade incontestável...

Muito contribuiu para isso o desenvolvimento da tecnologia. Em primeiro lugar a televisão, que abriu novos horizontes para a maioria das pessoas. O facto de verem e ouvirem o que se passa a milhares de quilómetros contribuiu muito para que o ser humano tomasse consciência do mundo em que vive.
Hoje vivemos na era do computador, em que o fenómeno Internet veio revolucionar o conceito de velocidade de informação. Nunca a informação esteve tão acessível, como agora.

Então qual será o próximo passo que a humanidade tem que dar? Em que direcção? Como poderemos descobrir mais? Para onde iremos?

Com certeza... aumentar o nosso conceito de infinito.
E como é que isso se faz?? Aumentando o nosso conhecimento.
O mar que hoje temos por navegar é o céu. É certo que já temos algumas jangadas, canoas e um ou outro barco a vapor... mas faltam-nos os submarinos... e principalmente os marinheiros. Marinheiros corajosos, com a fé inabalável de que vão encontrar vida no desconhecido.

Está na hora de descobrirmos quem são os nossos vizinhos galácticos. De sabermos como é a terra deles. A aventura será voar, sem rumo, à procura de povos irmãos que vivam por aí... por esse universo fora... para que quando ensinemos à próxima geração que o universo é infinito, eles possam compreender com muito mais facilidade e rapidez do que nós que o infinito é a vida em si, e como tal, a galáxia ao lado é o quintal do vizinho, onde ele vive como nós mas à sua maneira.

A nossa capacidade de aprendizado é ilimitada. Se conseguirmos conceber na nossa mente que o nosso mundo também é para além do nosso planeta, então poderemos visitá-lo e conhecê-lo.

A nossa concepção de universo como infinito, deve no mínimo incluir outros sóis, galáxias e outras realidades desconhecidas até hoje mas nem por isso inexistentes.

Se quisermos abrir a mente para a possibilidade da existência de imensas coisas que ainda não vimos, mas que com toda a certeza existem, então poderemos perder o medo do desconhecido e aventurar-nos a conhecer o universo.
Quando o nosso coração permitir que ansiemos por uma forma de viajar no universo, então a resposta aparecerá.

Está na hora de nos aventurarmos a conhecer mais do mundo?

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Para pensar...

A negação da vida espiritual baseia-se em primeira instância na crença de que aquilo que não conseguimos ver com os nossos olhos não existe... Isso não é verdade, caso contrário não acreditaríamos em algo tão simples como o oxigénio que respiramos...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Agora é hora de mudar

Agora é a hora de mudar. É um privilégio viver neste momento tão especial. A tão falada era de Aquário chegou de facto. Por todo lado vemos sinais de mudança.
O convite à espiritualização chega-nos através de inúmeras formas, quer seja um site na internet, um artigo numa revista ou a abertura de um centro holístico na nossa rua.
A pouco e pouco vamo-nos familiarizando com conceitos novos e ousados como aura, vibração, eu superior. Se aceitamos o convite, começamos a percorrer um caminho com muitos degraus, muitas portas, muitas opções... e assim seguimos, entrando cada vez mais em contacto connosco mesmos.

Mas afinal o que nos leva a ter necessidade de encontrarmos a nossa dimensão espiritual? Poderemos dizer que são as velhas questões existencialistas... Quem sou eu? Porque estou aqui? O que é a morte?... Uma mudança ou um fim?
Mas também é verdade que todos conhecemos pessoas que por natureza não eram atormentadas com estas questões existencialistas... elas simplesmente viviam a vida sem grandes dúvidas e agora procuram respostas.

Então o que as leva a lerem um livro de auto ajuda ou a procurarem um terapeuta de reiki? Parece ser a insatisfação constante com a própria vida. Sejam problemas de saúde, frustrações antigas ou depressões sem motivo aparente, a verdade é que as pessoas estão insatisfeitas com a medicina tradicional e começam a procurar alternativas para preencher as lacunas que existem no cuidado da nossa saúde.

Sim, porque para resolvermos o desconforto que sentimos, temos de fazer uma escolha: escolhermos-nos a nós. Escolhermos aproveitar todas as formas (convencionais ou não) de cuidarmos de nós em todas as dimensões possíveis, e nunca descorando a nossa saúde emocional e espiritual.
Cuidar da saúde é um conceito inovador, pois leva-nos à dedicação diária a nós mesmos. Inicia-nos na aprendizagem de viver o presente com harmonia.

Por isso está na hora de aceitar o convite com que mais se identificar e abrir-se a novas realidades e perspectivas que com certeza lhe trarão muita felicidade e sabedoria.
Seja feliz!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Um momento de contemplação

Quantas vezes amamos durante a nossa vida?
Poucas?!… Infinitas diria eu…
De todos os sentimentos que percorrem o nosso coração e a nossa vida, o amor é indubitavelmente o mais profundo e preenchedor de todos eles.
Um dia como qualquer outro, paramos e olhamos em nosso redor. Tudo parece igual. Mas a vida está repleta de pequenas surpresas para quem se permitir apreciar tudo quanto nos envolve.
Nesse dia, reparei naquela pequena planta encostada a um canto. Não gostava de plantas… - pensei eu.
Naquele momento, porém, deixo-me ficar a contemplá-la. Sem qualquer razão aparente, o meu coração apreciou aquele pequeno ser verdejante que lutava pela vida há muito tempo. Quase percorrida uma eternidade naquele canto, sem que tivesse merecido um olhar atento.
Nunca havia recebido atenção, alimento e água suficientes para viver.
No entanto, a pequena planta sobreviveu.
Ao contemplá-la pausadamente durante longos minutos de silêncio, o meu pequeno coração passou a amá-la incondicionalmente. Cada pequena folha que ainda tinha energia e persistia em viver, oferecia à vida esse verde, tão puro que só existe no coração da natureza.
Os minutos passavam…
Esta planta era elegante, irradiava harmonia… No topo, as folhas mais jovens, que têm mais coragem de lutar pela vida, ainda conseguiam ver o céu.
No centro, a extremidade da folhagem estava murcha… Essa folhagem, ligada ao caule da vida, vivia e tinha ainda longas folhas.
O caule desta planta não era ainda suficientemente forte pelo que a cor ainda era verde…
Os minutos continuavam a passar…
Continuei embrenhada pelo deslumbramento que a pequena planta me causava.
Observava, pensava…
Contemplava, amava…
Quis que a planta vivesse.
Desejei-o como se a minha vida dependesse disso…
Fiquei embevecida e deliciei-me com a simplicidade da vida.
Constatei que as folhas que estavam mais fraquinhas tinham sido as primeiras a nascer… Uma ou outra apresentava uma cor amarelada quase até ao caule, que nessa parte já era mais forte, e a pouco e pouco ia ganhando tons acastanhados.
As folhas terminavam e aparecia o tronco. Dividia-se em dois ramos que tinham crescido na mesma proporção. Depois uniam-se e seguiam em direcção aos poucos e ressequidos grãos de terra, que o vaso continha.
Quis cuidar desta planta.
Premiá-la pela vida.
Um olhar atento pode mudar o mundo.
Olhei de novo e compreendi.
Aquela planta pareceu-me a mais pura ilustração da vida…
O Céu…
As Crianças…
Os Adultos…
Os Idosos…
A Terra…
O círculo da vida.
Descobri que iria amar aquela pequena planta para sempre.
Afinal, a pequena sobrevivente tinha-me mostrado o que era a vida…

Escolho-me a mim


Escolho-me a mim... porque me amo... porque aprendo todos os dias a fazer escolhas que me façam feliz.