
Na vida, tudo começa pequeno e vai crescendo até se tornar grande.
Só o desespero começa grande e vai diminuindo até se torna pequeno.
Escolho-me a mim é uma pequena sala onde desejo partilhar pensamentos, descobertas. Convido-vos a conversar um bocadinho sobre a vontade de nos trabalharmos a nós próprios e a escolhermos sempre em função da nossa felicidade mais profunda. Sejam bem vindos!
Será a violência uma característica inata ao ser humano?
Nasceremos com ela? Como podemos libertar-nos e tornarmo-nos pacíficos?
Sempre que somos violentos com alguém transportamos essa violência dentro de nós.
Nessa medida, o acto violento é somente um reflexo do nosso interior.
Podemos rever-nos nas nossas acções. Como cultivar a paz e a harmonia dentro de nós?
O perdão por tudo quanto tenhamos feito de menos bom é o primeiro passo.
O perdão está intimamente ligado ao amor incondicional que devemos sentir em primeiro lugar por nós próprios.
Só conseguimos perdoar a quem amamos. Mas por vezes esquecemo-nos que socialmente tem sido cultivada a ideia de que os outros estão sempre em primeiro lugar.
E como tal, desligamo-nos da responsabilidade de cuidarmos de nós, como cuidamos de um filho.
Tentamos perdoar todos que passaram pela nossa vida e nos magoaram, mas não dedicamos tempo suficiente a perdoarmo-nos a nós mesmos por tantas escolhas de que nos arrependemos.
Nós somos seres eternos, imortais.
Tal conhecimento, acarreta a responsabilidade da dedicação a nós próprios, à nossa aprendizagem e desenvolvimento.
Estamos aqui para aprender e para superar etapas, metas, objectivos, um a um.
Estamos aqui para escolhermos reagir a diferentes situações de diferentes formas. Sendo que, o que nos é pedido é que a nossa reacção seja cada vez mais positiva perante a negatividade.
O que está intimamente relacionado com o desprendimento da vida material.
Não significa uma vida de clausura ou abstinência.
Antes pelo contrário, pode viver-se em abundância e ser desligado das pessoas ou bens que nos rodeiam.
Ter uma atitude ou crença de que temos o direito divino de ser felizes, desfrutar das pessoas que amamos e dos bens que nos foram dados para tornar a nossa vida confortável, sem que tudo isso nos pertença.
Precisamos usar o que nos é dado para vivermos em abundância, mas com a consciência de que não somos donos de nada, não possuímos... da mesma forma que usufruímos do ar mas não os possuímos...
Precisamos usar a sabedoria que vamos adquirindo, para sermos cada vez mais seres em paz e sempre, pela paz.
Pitágoras nasceu por volta do ano 580 a.c. na ilha de Samos no mar Egeu e terá viajado longos anos para a Ásia Menor, Índia, Judeia e Pérsia. Mas de todas as viagens que fez, sempre regressou à sua segunda terra de eleição, o Egipto que na época era a capital da cultura e do conhecimento onde muitos sábios do mundo inteiro vinham estudar. Pitágoras terá igualmente estado na Babilónia onde lhe foi permitido estudar com os eruditos sumos sacerdotes, matérias como astronomia, matemática e música.
Dedicou a sua vida ao estudo e à pesquisa e foi na cidade-estado de Crotona na Península Itálica que veio a fundar a Escola Pitagórica, onde estudavam homens e mulheres.
Numa época em que não havia distinção entre ciência, religião, filosofia ou misticismo, Pitágoras fez jus à origem da palavra matemática «Mathema» que significa Ensinamento e iniciou os seus discíplulos no estudo de muitas disciplinas tanto de uma perspectiva científica como simbólica ou mesmo mística.
Acreditava que os números eram a base de todo o conhecimento, e assim, em paralelo às suas descobertas aritméticas surgiu a Numerologia, o estudo sagrado dos números.